sábado, 2 de outubro de 2010

BICHO PREGUIÇA


A Preguiça-de-Coleira Bradypus torquatus demarest é endêmica da mata atlântica - Atualmente é colocada em várias listas de espécies brasileiras ameaçadas de extinção e consta no Livro Vermelho dos Mamíferos Brasileiros Ameaçados de Extinção.
Informações recentes indicam que essa espécie pode estar correndo sério risco de extinção, resultado do processo acelerado de fragmentação e descaracterização do seu habitat natural, o que a torna muito mais exposta à captura e à caçadores. É importante desenvolver metodologia de reabilitação de preguiças apreendidas, para sua posterior reintrodução em áreas de ocorrência natural.
Recuperar preguiças apreendidas de caçadores e comerciantes de animais e doadas ao Centro pelo Ibama, Policia Federal, Corpo de Bombeiros e pessoas da comunidade.
Com os exemplares de preguiça obtidos, torna-se possível observar e estudar os aspectos da bioecologia, anatomia e fisiologia de Bradypus torquatus para auxiliar na preservação dessa espécie para sua posterior reitrodução na mata da Reserva Zoobotânica (Matinha) onde será monitorada, também permitindo conjugar ações educativas para proteção da fauna e flora, fundamentando a importância ecológica da região Sudeste da Bahia.

IBAMA divulga nova lista com mais de 400 animais em extinção


O Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Ibama divulgaram nesta quinta-feira (22), Dia Internacional da Diversidade Biológica, a nova Lista de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção. A nova "lista vermelha", com cerca de 400 animais, foi elaborada em parceria com Fundação Biodiversitas, Sociedade Brasileira de Zoologia, organizações não-governamentais Conservation Internacional e Terra Brasilis e instituições de ensino superior. A relação anterior é de dezembro de 1989, com 219 espécies.
Ao contrário das edições anteriores, desta vez a lista terá uma característica de fomento à preservação dos habitats e das espécies que neles vivem. Seus objetivos serão: orientar programas de recuperação dos animais ameaçados; trazer propostas para a implementação de unidades de conservação; mitigar impactos ambientais; estimular programas de pesquisa; e ainda servir como referência na aplicação da Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/1998; Decreto 3.179/1999).
De acordo com a Secretaria de Biodiversidade e Florestas do MMA, a lista da fauna ameaçada é um instrumento de conservação da biodiversidade para o governo brasileiro, onde são apontadas as espécies que, de alguma forma, têm sua existência em risco.
Animais como veado-campeiro, jacaré-do-papo-amarelo, jacaré-açú, gato-do-mato, doninha-amazônica, gavião-real e surucucu estão se recuperando e deixam a lista. Já espécies como guariba-de- mão-ruiva, macaco-prego, veado-bororó-do-sul, cobra-dormideira- queimada-grande, jararaca, além de algumas borboletas, besouros e aranhas, por exemplo, passam a integrar a relação de animais ameaçados.
Para elaboração da lista, o setor acadêmico usou como base os critérios da União Internacional para a Conservação da natureza (IUCN, em inglês). A classificação é a seguinte: Extinto, Extinto na natureza, Em Perigo Crítico, Vulnerável, Dependente de Conservação e Baixo Risco. "Temos grande dimensão territorial, megadiversidade biológica e ainda existem áreas intocadas ou pouco exploradas no país, e isso tudo leva à necessidade de novos critérios para definir a situação de várias espécies", explica Lídio Coradin, gerente de Recursos Genéticos da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do MMA.

Urso Panda


Quando se começou a falar do perigo de extinção de espécies animais, o urso panda foi o animal escolhido como símbolo dos amigos na Natureza. Pois é, estudos científicos recentes concluíram que o panda gigante continua condenado à extinção se permanecer confinado às reservas existentes. As populações actuais são muito pequenas para fazer face às catástrofes naturais, como os incêndios, que podem acabar facilmente com as plantações de bambu. Estes animais precisam de grandes áreas para poderem estabilizar e multiplicar-se e só há conhecimento de pouco mais de 1100 animais a viver no planalto do Tibete!
A tábua de salvação passa por se alargarem as reservas existentes e juntarem as populações. Especialistas confirmam que se o deixarmos sossegado com espaço suficiente, o panda trata bem do assunto, no que toca à sua descendência.
Nome popular: Panda Gigante
Nome Científico: Ailuropoda melanoleuca
Distribuição geográfica: Sul da China e Tibete.
Habitat natural: Florestas de bambu da região montanhosa da China, em altitudes de 1500 até 3000 metros.
Hábitos alimentares: Alimentam-se quase exclusivamente de folhas tenras e brotos de bambu.
Tamanho: até 1,50 m.
Peso: até 160 kg.
Tempo médio de vida: A média de vida dos Pandas é de 10 a 15 anos no seu habitat selvagem e
até 30 anos em cativeiro. Estado de conservação da espécie: A devastação das florestas asiáticas, a lenta reprodução do bambu (base alimentar do Panda), o excesso de burocracia, ineficiência e a caça voraz colocaram o panda sob sério risco de extinção. Dificultando ainda mais a preservação da espécie, a sua capacidade de procriar é mínima.

ANIMAIS EM EXTINÇÃO


Um assunto que ainda é um fator muito preocupante é a situação não só do Brasil, como do planeta em relação a extinção da fauna e da flora. As causas da extinção são as mais diversas como destruição de seu habitat ( na maioria das vezes causada pelo homem ), falta de alimento, fatores genéticos, dificuldade de reprodução, modificações em seu ambiente.
De uma maneira ou de outra temos a certeza que o grande culpado disso acontecer somos nós próprios, os seres humanos, e o mínimo que podemos fazer é tentar ajudar a preservar, tomarmos consciência e fazer com que outras pessoas tomem também.
Denunciar é o primeiro passo, por ai vemos muitas pessoas que de forma ilegal adquire todos os tipos de animais que vão de aves, mamíferos, répteis, invertebrados e outros. Muitas vezes esses animais são vendidos muito barato, eles sofrem muito em todo trajeto, desde quando tirados da natureza até chegarem a seu destino, com sorte chegam vivos, mas ainda assim a chance de sobreviverem é muito pouca. já que não estão em seu habitat de origem.
O projeto Enciclopédia da Vida trará informações sobre todos os animais, porém, ainda está bem no início e conta com ajuda de cientistas e até amadores.Será realmente uma grande chave eletrônica que contribuirá com muitas coisas como pesquisas e até mesmo estudos avançados sobre cada espécie.
Precisamos de incentivo, nos unirmos com um propósito de acabar ou diminuir em números expressivos esses quadros de extinção e sei que podemos é só acreditar e fazer por onde!